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Por que a geração Z não quer mais namorar? (Principalmente as mulheres que até precisam de uma dose antes do date)

  • Foto do escritor: Karen Faria
    Karen Faria
  • 20 de jun.
  • 2 min de leitura
Samantha Jones em 'Sex and the City': "Eu te amo mas eu me amo mais."
Samantha Jones em 'Sex and the City': "Eu te amo mas eu me amo mais."

Vamos ser bem sinceros: tem uma geração inteira (especialmente as mulheres) que simplesmente perdeu o entusiasmo por namorar. E não é drama ou exagero, é uma questão de sanidade mental. Porque, sejamos honestos… os dates estão tão difíceis que a gente precisa tomar uma dose só pra fingir que talvez valha a pena. 

Vamos aos fatos… Relacionamentos não são mais uma obrigação social. Ninguém mais tá aqui correndo contra o tempo para casar antes dos 30, muito menos achando que precisa de alguém pra validar sua existência. A nossa geração entendeu que liberdade e saúde mental valem mais do que uma aliança no dedo. As prioridades mudaram também. Hoje, queremos viajar, cuidar da saúde, investir na carreira, na independência. E aí você se pergunta: “Vou largar tudo isso pra lidar com a insegurança de um marmanjo que faz piada machista?” Pois é. Os aplicativos de namoro transformaram as relações em fast food emocional: conversa rasa, preguiça afetiva e logo logo a mensagem pedindo pra você ir até ele. 


Os homens estão cada vez mais complicados. Falta inteligência emocional, e falta principalmente uma capacidade absurda de se responsabilizar afetivamente. Enquanto as mulheres estão cuidando do seu corpo, mente e alma (e repensando tudo), tem cara que ainda acha que ser legal é o bastante. Spoiler: Nunca é e nunca foi o bastante.

E o pior é que a régua tá tão baixa que se ele não parece um canalha e faz o mínimo (tipo não demorar pra responder ou não sexualizar), já parece um príncipe. É por isso que, antes de sair pro date, tomamos aquela dose. Porque já sabemos que muito provavelmente vai ser ruim. Os dados não mentem: subnotificação de violência, aumento de feminicídio, homens perdidos emocionalmente. A carga mental feminina nos relacionamentos é surreal. A mulher estuda, trabalha, faz terapia, cuida da saúde… e o cara acha que tá tudo certo se ele só não trair. A socióloga francesa Eva Illouz afirmou que as mulheres arcam com a maior parte do trabalho emocional nos relacionamentos, o que gera desgaste emocional, frustração e desinteresse.


A verdade é que não deixamos de acreditar no amor. Só paramos de aceitar migalhas e não queremos mais ser mãe emocional e enfermeira de ego ferido. E sinceramente, se o cara não soma, a gente prefere a taça de vinho, a paz e as amigas que entregam muito mais do que qualquer date. As mulheres entenderam que não precisam de desgaste para manter relações que não oferecem reciprocidade, cuidado, afeto e paz. E isso está estudado e comprovado! 



*Esse texto é para todos os solteiros (principalmente para avaliarem muitas coisas) <3


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